Tempo de leitura: 10 minutos

Neste momento de crise global, em que um inimigo invisível coloca nações de joelhos, muitos em pânico e com medo do futuro, situação em que todos devem se preocupar com a saúde, vamos também cuidar da saúde dos negócios, pois somente juntos poderemos ajudar o maior número de empresas possíveis se mantenham saudáveis e fortes durante todo esse processo e garantir que irão sobreviver.

Neste artigo você vai ficar sabendo:

1 – Por que é preciso proteger o pequeno negócio;

2 – Porque cuidar da sua saúde e também dos negócios que movimentam a economia do país;

3 – Cinco razões para os consumidores optarem por pequenos negócios;

4 – Ações que consumidores comuns podem fazer, e também o setor financeiro, o setor de tecnologia, as grandes empresas e indústrias;

5 – Outras ações e cuidados necessários para a saúde dos pequenos negócios;

e mais 12 medidas de prevenção para todas as empresas.

 

Fique em casa. Mas não deixe de comprar de um pequeno negócio.

 

Ajude o dono do restaurante, da padaria, do mercadinho do bairro, aquele que te conhece e chama pelo nome, a continuar lá quando a crise acabar. Fique em casa, mas continue comprando do pequeno negócio. A luta pelo pequeno negócio é de todos nós. Porque é quem está atrás do balcão que ajuda a nossa cidade, nosso estado, faz o Brasil continuar e ir para a frente.

COMPRE DO PEQUENO, COMPRE LOCAL!

Apoie comprando dos pequenos negócios locais. Hoje os grandes meios de comunicação reforçam a mobilização em torno desta proposta, que, no atual quadro de pandemia e crise, é de utilidade pública, para garantir especialmente a saúde das pequenas empresas e de todos os empregos que elas geram.

Os pequenos negócios são um dos setores mais afetados pela pandemia do COVID-19, mas, a sociedade precisa e pode dar o apoio necessário à sobrevivência desses negócios para ir além das políticas públicas destinadas a microempreendedores e profissionais autônomos com fins eleitorais muitas vezes.

Fique em casa. Mas não deixe de comprar de um pequeno negócio.

É um momento difícil e desafiador que aflige toda a humanidade, porém é preciso mais do que apelos para estimular os negócios locais, empreendedores locais, ações nesse sentido são hoje imperativas para a sobrevivência de uma grande parcela da população brasileira e também para a economia do país, brutalmente abalada pela crise do coronavírus.

As microempresas e as de pequeno porte, segundo o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) somam 99% do total de empresas no país, representam hoje 27% do PIB. De acordo com a estimativa de participação na força das atividades, referente ao ano de 2019, elas respondem por 54% do emprego formal e 44% da massa salarial dos brasileiros.

A indústria da construção civil, a alimentação fora de casa, a da moda e o varejo tradicional serão alguns dos setores mais impactados pela pandemia do novo coronavirus no Brasil. O mesmo mapeamento feito pelo Sebrae mostra que, além destes, outros 10 segmentos estão entre os mais afetados e totalizam mais de 12,3 milhões de negócios, que respondem por mais de 21,5 milhões de empregos. O total de pessoas empregadas nas pequenas empresas é de 46,6 milhões, segundo dados da RAIS de 2018.

É o cenário do caos, é preciso cuidar da saúde e do futuro, e a forma de fazer isso é ajudar a pequena empresa a continuar viva, sabemos que serão tempos difíceis, porém é possível recuperar empresas, mas não ressuscitar os mortos.

Cuide-se, mas também proteja o pequeno negócio.

Pense e faça pequenas ações, como pagar antecipadamente serviços que não são urgentes ou priorizar o mercadinho de bairro na hora das compras são reforços importantes para os negócios. Aquele sapateiro, a costureira, o açougue, a peixaria, a oficina, todos esses e ainda muitos outros não tem reserva de capital de giro, e dependem da sua atitude.

Se você, sendo consumidor, prestigiar o comércio de vizinhança quando houver necessidade verdadeira de fazer uma compra presencial, isso também ajudará a conter a circulação de pessoas neste momento crítico de saúde.

Mais do que apelos para estimular empreendedores locais, ações nesse sentido são hoje fundamentais para a sobrevivência da maior parte da população brasileira e também para a economia do país, fortemente abalada pela paralização causada pela crise do COVID-19.

O seu apoio e participação neste movimento com certeza também vai impactar no seu próprio negócio ou trabalho que exerce, e mesmo de muitos conhecidos seus, amigos e parentes.

Cuide da sua saúde e também dos negócios que movimentam a economia do país.

Se precisar comprar alimentos, comida pronta, presentes, faça compras nos pequenos negócios do seu bairro, dê um vale presente de alguma pequena loja de roupa, de compras no mercadinho do bairro, dos pequenos restaurantes e lanchonetes.

Fique ao lado dele, nós aqui na Line estaremos com certeza, mesmo que por enquanto, à distância.
Especialistas e empresas indicam uma série de ações das quais consumidores, grandes indústrias e outros segmentos podem lançar mão para ajudar os negócios locais a atravessar a crise. São iniciativas como as listadas mais adiante, e que vão de comprar produtos e serviços com antecipação a ampliar o crédito.

CINCO RAZÕES PARA OS CONSUMIDORES OPTAREM PELA COMPRA NESSAS EMPRESAS:

1 – PRATICIDADE

É comum ter a padaria da esquina, o mercadinho do bairro, a sapataria, o barbeiro/cabeleireiro, a manicure, o fisioterapeuta, o mecânico, a borracharia e uma infinidade de outros produtos e serviços sempre perto de casa e o pequeno negócio faz parte da vida dos cidadãos, facilitando a rotina diária das pessoas de forma prática e simples.

2 – É RESPONSÁVEL POR 54% DOS EMPREGOS FORMAIS

São mais de 17,5 milhões de micro e pequenas empresas em todo o Brasil, além de 6,5 milhões de microempreendedores individuais e 5 milhões de produtores rurais. Juntos, são eles que mais geram empregos no Brasil.

3 – O DINHEIRO FICA NO SEU BAIRRO

Comprar do pequeno negócio local faz que o dinheiro fique no bairro, criando mais empregos e distribuindo melhor a renda. Além disso, comprar na vizinhança gera menos deslocamentos pela cidade, menos trânsito e menos poluição ambiental, ou seja, mais qualidade de vida para as pessoas e menos risco de expor-se ao contágio em grandes aglomerações humanas.

4 – O PEQUENO NEGÓCIO DESENVOLVE A COMUNIDADE

Pequenos negócios valorizados movimentam o comércio local e promovem o desenvolvimento social. Ao comprar da pequena empresa, o consumidor ajuda os pequenos negócios a se fortalecer, a gerar empregos e renda que circula no próprio bairro. Isso estimula a empresa a inovar, a melhorar o seu desempenho, a diversificar a oferta de produtos e serviços e atender melhor o cliente, ser mais competitiva e crescer.

AÇÕES QUE OS CONSUMIDORES PODEM FAZER

1 – Comprar um vale para usar em um restaurante depois da quarentena.

2 – Participar de ações como cliente-amigo, em que o nome é exposto em um mural de agradecimento na parede do estabelecimento.

4 – Incentivar artistas ou influenciadores digitais a promover sorteios e rifas para jantar com um fã em um restaurante local e dar a renda ao estabelecimento.

5 – Pedir delivery de restaurantes locais.

6 – Não pedir a devolução de ingresso de apresentação adiada. Espere novas datas.

7 – Participar de clubes de fidelidade, com acesso a descontos e prioridade na compra dos próximos espetáculos.

8 – Substituir aulas de informática ou de idiomas e consultas de terapia por sessões virtuais.

9 – Pagar antecipadamente por tratamentos estéticos, massagem e serviços para os cabelos e usar depois da crise. Inclusive pacotes de serviços.

10 – Se precisar realmente fazer uma compra de comida ou medicamento na rua, optar por estabelecimentos de vizinhança. Isso ajuda, inclusive, a reduzir a circulação de pessoas.

11 – Pagar antecipadamente por alimentos perecíveis que não podem ser estocados em casa, pré-combinando a entrega semanal.

12 – Separar roupas que precisam de reparos e combinar, assim que for seguro, a coleta com profissionais da área.

13 – Fazer uma doação (live donation) online durante aula ou apresentação de chef, professor de idioma ou instrutor de exercícios físicos.

SETOR FINANCEIRO

14 – Prorrogar pagamento de dívidas de autônomos e pequenos empreendedores, inclusive nas linhas mais caras, como cartão de crédito e cheque especial.

15 – Reduzir ou isentar de mensalidades e taxas de maquininhas de pagamento

16 – Criar oferta adicional de crédito.

16 – Facilitar soluções digitais em que o pequeno empreendedor possa cobrar do cliente sem contato físico.

SETOR DE E-COMMERCE

18 – Incentivar e dar consultoria à operação digital dos pequenos negócios.

19 – Dar visibilidade aos pequenos negócios nas plataformas de e-commerce.

20 – Criar boas condições para a entrega dos produtos dos pequenos negócios pelos aplicativos de delivery, como gratuidade nas taxas.

21 – Dar apoio financeiro aos entregadores que estão com COVID-19 ou precisam ficar em isolamento.

GRANDES EMPRESAS E INDÚSTRIAS

22 – Patrocinar transmissões ao vivo nas redes sociais de profissionais autônomos e empresas menores, por exemplo de exercícios físicos e educação.

23 – Promover cursos online gratuitos para sua cadeia. Por exemplo, segurança alimentar e higiene em bares e restaurantes.

24 – Apoiar ações de microcrédito para negócios locais, com juros baixos e carência longa.

25 – Estimular a doação de material de trabalho e insumos básicos para microempreendedores individuais.

26 – Ajudar na logística de transporte de produtores do interior para os centros maiores.

27 – Suspender temporariamente ou dar descontos no valor de serviços, como telefonia, serviços de internet e transmissão a cabo.

Outras ações e cuidados necessários para os pequenos negócios

TENHA CUIDADO COM O MANUSEIO DE DINHEIRO

1 – O manuseio de cédulas e moedas pode ser uma forma de transmissão do COVID-19.

2 – Sempre que possível, opte por transações no cartão. Lembre-se de higienizar bem as suas mãos após qualquer contato.

CRIE ESCALAS DE HORÁRIOS

3 – Realize escalas de trabalho e faça rodízios com os colaboradores para que não estejam todos no mesmo local, evitando a propagação do vírus. Em um momento delicado como este, é preciso haver mais flexibilidade.

REDOBRE O CUIDADO COM PROCEDIMENTOS DE HIGIENIZAÇÃO

4 – Converse com seus colaboradores sobre a importância da constante higienização das mãos, produtos, locais, materiais.

5 – Deixe disponível álcool em gel antisséptico 70% para a equipe, aumente a frequência de limpeza dos ambientes e faça treinamento para que todos sigam os processos sempre.

CONSIDERE VENDER PRODUTOS ONLINE

6 – Existem alternativas para alavancar as vendas durante o período. Pense em quais canais você pode vender online. Atualmente é possível divulgar produtos por diferentes meios, como e-commerce, WhatsApp, Instagram e Facebook e realizar transações via sites de pagamentos online.

7 – A entrega poderá ser combinada de acordo com o que for possível: motoboy, correios ou até mesmo a busca diretamente com o vendedor ou proprietário.

NEGOCIE PRAZOS DE PAGAMENTOS COM FORNECEDORES

8 – Avalie os contratos com fornecedores e outros compromissos vigentes, como aluguel, e veja de que forma consegue negociar prazos de pagamentos alternativos.

9 – Reavalie a necessidade de novas compras. Neste momento, é necessário que sejam avaliadas todas as compras. Em alguns casos, não é preciso aumentar o estoque ou repor mercadorias, porque muitos produtos poderão ter menor saída nas próximas semanas.

10 – Avalie profundamente as necessidades do seu negócio! Mas se for necessário, prestigie o pequeno negócio local.

ESTEJA ATENTO À GESTÃO DO FLUXO DE CAIXA

11 – Acompanhe com maior atenção o fluxo de caixa de sua empresa durante o período.

12 – É essencial que haja recursos para quitação de contas imediatas e que não podem ser negociadas.

13 – Avalie alternativas que podem ser utilizadas sem comprometer a saúde financeira do seu negócio, como a antecipação dos recebíveis das vendas pelo cartão (se aplicável).

UTILIZE AS REDES SOCIAIS PARA COMUNICAÇÃO COM O CONSUMIDOR

14 – As redes sociais poderão ser ainda maiores aliadas para o seu negócio. Faça uso do Facebook, Instagram e WhatsApp para manter contato com os clientes, enviar comunicados especiais, divulgar seus produtos, realizar vendas e muito mais.

15 – Em tempos que os consumidores saem menos de casa, as redes sociais podem trazer a proximidade necessária para efetuar mais vendas.

OFEREÇA NOVOS MÉTODOS DE ENTREGA

16 – Adaptar-se é uma das palavras mais importantes nesse momento. Talvez os processos das empresas terão de ser flexibilizados para realizar mais vendas, especialmente os de lojas físicas.

17 – Apresente novos métodos de entrega para que os clientes não precisem ir ao seu ponto físico. Uma sugestão é mandar fotos dos seus produtos por WhatsApp, por exemplo, e enviá-los por motoboy ou por correio – de forma gratuita ou por um baixo valor.

DISPONIBILIZE MAIS FORMAS DE CONTATO

18 – Uma vez que as empresas estão realizando rodízios de colaboradores e reduzindo horários de atendimento em lojas físicas, é essencial que o consumidor tenha como entrar em contato de forma fácil e rápida em horários alternativos pelos meios digitais.

19 – Expanda as formas de contato para resolução de dúvidas e vendas. Faça uso de aplicativos de mensagens, como WhatsApp, SMS, redes sociais, Messenger (Facebook e Instagram, por exemplo).

TENHA EM TODA LOJA MATERIAIS DE HIGIENIZAÇÃO PARA O CLIENTE

20 – O cliente necessita se sentir seguro dentro de sua loja! Por isso, disponibilize álcool em gel em diversos pontos do estabelecimento.

21 – Mostre que os procedimentos como descontaminação de produtos e superfícies e limpeza dos ambientes são realizados com frequência.

AVALIAR DECISÕES DE LONGO PRAZO

22 – As atualizações acerca do COVID-19 são bastante frequentes. Portanto, orientamos que você acompanhe e monitore os acontecimentos e esteja preparado para mudanças de cenários.

23 – Esteja sempre informado para buscar novas adaptações e flexibilizações em sua loja.

24 – Tenha o cuidado de não tocar em clientes e colaboradores. A OMS – Organização Mundial de Saúde, recomenda que as pessoas não encostem umas nas outras para reduzir o risco de contágio do COVID-19.

25 – É importante evitar apertos de mãos e abraços, por exemplo, para prevenção da doença. Mesmo o cumprimento de roçar cotovelos é passível de transmissão, já que também existe uma orientação para abafar o espirro e a tosse naquela região do braço. Tenha atenção para que isso não aconteça na sua empresa!

MANTENHA-SE ABERTO PARA CONVERSAR COM OS COLABORADORES

26 – Sempre que possível, converse com os colaboradores para saber como está sua saúde e de seus familiares e amigos. Será preciso conhecer sobre as pessoas com quem eles convivem.

27 – Se algum deles tiver muito contato com alguém parte do grupo de risco, é recomendável que ele realize seu trabalho home office, se possível.

28 – Coloque-se à disposição para que entrem em contato no caso de sentirem algum sintoma ou possuírem alguma doença.

ESTEJA INFORMADO SEMPRE!

29 – A atualização de informações do COVID-19 é constante! A sua empresa precisa estar informada sobre as novidades e repercussões no Brasil e no mundo para buscar adaptação e flexibilização de processos.

30 – Acompanhe os maiores portais de notícias, que estão com seus conteúdos liberados na maioria deles, e são menos sujeitos a Fake News e desatualizações.

12 MEDIDAS DE PREVENÇÃO PARA EMPRESAS

1 – Ficar atento aos decretos e medidas impostas pelo governo.

2 – Optar pelo trabalho remoto e reuniões virtuais.

3 – Afastar pessoas que fazem parte do grupo de risco.

4 – Dar férias coletivas ou licença remunerada.

5 – Usar o Banco de Horas, se possível.

6 – Cancelar ou adiar eventos pontuais em locais fechados com mais de 100 pessoas.

7 – Se necessário, fazer eventos virtuais através de aplicativos de rede via internet.

8 – Fomentar horários alternativos e escalas de trabalho.

9 – Redobrar a limpeza dos ambientes.

10 – Disponibilização de equipamentos com álcool em gel para clientes e funcionários.

11 – Toalhas de papel também devem estar disponíveis.

12 – Incentivar e monitorar a higienização dos colaboradores: lavar as mãos com regularidade, usar álcool em gel, evitar apertos de mãos e abraços.

O grupo editora Globo está alavancando uma iniciativa de utilidade pública liderada por Época Negócios, Extra, O Globo, PEGN e Valor Econômico, intitulada #CUIDEDOPEQUENONEGÓCIO.

E nós da Line apoiamos inteiramente essa iniciativa.

Caso precisar de ajuda para alavancar os seus negócios, melhorar a forma de trabalhar e fazer com que sua empresa seja mais lucrativa e você tenha mais tempo e qualidade de vida, entre em contato conosco ou com algum dos nossos licenciados por todo Brasil, para uma conversa sem compromisso, temos certeza que podemos lhe ajudar a superar tudo isso que está prejudicando o cenário atual e iniciar dias melhores em sua vida.

Saiba também: COMO CURAR A EMPRESA DO COVID-19

Newsletter Subscribe

Get the Latest Posts & Articles in Your Email

[mc4wp_form id="517"]

We Promise Not to Send Spam:)